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sábado, 28 de fevereiro de 2009

on-line

Site do amigo Angelo Primon

http://www.angeloprimon.com

14 maneiras de se livrar da acne

­Se você é um adolescente ou um adulto com acne, você não precisa conviver com ela. Veja neste artigo 14 maneiras de se livrar da acne.

1. Não fure, pressione, esfregue ou manipule de qualquer forma as suas espinhas. Se você fizer isso, arrisca espalhar as bactérias e aumentar as chances de cicatrizes;

2. Use um produto que não requeira receita médica e contenha peróxido de benzoil; use uma ou duas vezes ao dia. Ajuda a romper a cobertura formada por células mortas da pele, bactérias e gordura que obstruem os poros e formam uma marca de acne. E também mata as bactérias. Comece com uma concentração mais baixa, e aumente gradativamente;

3. Tente produtos que não requeiram receita médica e contenham enxofre ou resorcinol, que ajudam a desobstruir as glândulas de gordura pela irritação da pele. Entretanto, a maioria dos dermatologistas acredita que o peróxido de benzoil é o ingrediente mais efetivo para a acne que não requer receita médica;

4. Não trate apenas a acne; coloque também o produto em áreas propensas a terem acne. Isso pode incluir o seu rosto todo (evite os lábios e os olhos), as costas e o peito;

5. Vá devagar com o seu rosto. Lavar remove gorduras da superfície da pele, não de dentro de dutos obstruídos. De fato, se você for muito agressivo em sua busca por limpeza, você pode acabar secando ou irritando a pele sensível do seu rosto;

6. Lave corretamente uma ou duas vezes ao dia, usando um sabonete suave, e esfregue levemente com as pontas dos seus dedos e água morna. ‏Se a sua pele for oleosa, use um sabonete com peróxido de benzoil, por suas propriedades secantes;

7. Não use escovas, esponjas ásperas, grânulos de limpeza ou cascas de nozes, ou qualquer coisa semelhante sobre a pele delicada do rosto;

8. Não use produtos oleosos, como cremes a base de óleo para o cabelo, hidratantes faciais a base de óleo, ou produtos para limpeza facial oleosos;

9. Use maquiagem a base de água;

10. Não faça tratamento facial. Você pode acabar fazendo mais mal do que bem;

11. Não apóie o seu queixo nas suas mãos ou toque constantemente o seu rosto;

12. Proteja a sua pele do câncer e rugas sem agravar a sua acne escolhendo um protetor solar não oleoso com FPS igual a 15 ou mais alto;

13. Não se preocupe com o que você come, a menos que você note uma correlação entre um alimento em particular e as erupções da sua pele;

14. Cuidado com o iodo, que pode ser encontrado em várias vitaminas e sal iodado. Alguns médicos acreditam que o iodo pode estimular a acne.

Blog de autoconhecimento

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para quem gosta das musicas dos anos 80

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

As dez melhores músicas dos anos 80

As dez melhores músicas dos anos 80

London Calling (The Clash)

“London Calling” é a expressão de desespero e revolta em um mundo à beira da destruição. Composta por um The Clash em ruína financeira, a canção reflete a atmosfera de deterioração econômica e social da Inglaterra às vésperas dos anos 80 e no momento da ascensão ao poder da primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher, conhecida como a “Dama de Ferro”. Com uma descrição de um cenário de conflito e caos, que reflete o lema punk do “sem futuro" (no future), a canção mostra uma visão da realidade compartilhada pela juventude das grandes metrópoles ao redor do planeta, num momento em que a esperança era escassa e o pessimismo estava em alta. “London Calling” faz parte do disco homônimo do The Clash lançado em 1979.

Capa do álbum London Calling do The Clash
Reprodução


Love Will Tear Us Apart (Joy Division)

“Love Will Tear Us Apart” foi o testamento lírico de Ian Curtis para as próximas gerações. Angustiantes e caustrofóbicos, seus versos dão uma grandiosidade épica à confissão de uma paixão que chegou ao fim. Seu instrumental pesado e acelerado e a voz sombria de Curtis reforçam o tom de desespero e a fazem um dos sucessos do pós-punk britânico nas pistas de dança. A mais marcante canção do Joy Division remete ao fim do relacionamento de Curtis com sua esposa na fase que antecedeu ao seu suicídio, mas consegue ser universal e expressar a intensidade do romantismo que aflora na adolescência. Sua sonoridade, assim como em outras canções do Joy Division, influenciou não só boa parte do pop-rock dos anos 80 como também muito do que tem sido feito até hoje. “Love Will Tear Us Apart” foi lançado como single em 1980.


Billie Jean (Michael Jackson)

Um dos maiores sucessos de “Thriller”, o álbum mais importante da música pop, “Billie Jean” consagrou Michael Jackson como o rei do gênero. Seu ritmo contagiante, fruto das perfeitas linhas melódicas e batidas que saíram do baixo, da bateria e do sintetizador, simbolizou o poder da música pop a partir dos anos 80. A letra composta por Jackson recheada de metáforas sensuais fala do ritual de conquista e do envolvimento entre um casal e as conseqüências de suas inconseqüências. Além de seu sucesso como canção, “Billie Jean” revelou ao mundo o moonwalk, um dos mais famosos passos do break, dança típica do hip-hop, popularizado por Michael Jackson. O impacto de “Billie Jean” não se restringiu à música. As inovações em seu videoclipe, que marcou a entrada prá valer dos artistas negros na MTV, mudaram os paradigmas dessa linguagem. “Billie Jean” faz parte do álbum “Thriller” lançado em 1982.
Capa do álbum Syncronicity do The Police
Reprodução
Álbum "Synchronicity", do The Police, que traz "Every Breath You Take"

Every Breath You Take
(The Police)


Ela tem todo o jeito de uma doce canção de amor, mas é na verdade um tanto amarga e até ligeiramente sinistra. Com um baixo preponderante, uma estrutura melódica simples e básica, “Every Breath You Take” tornou-se o maior sucesso do The Police. Inspirada no fim do casamento entre Sting e sua primeira esposa, a letra da canção pode ser interpretada como a descrição de um relacionamento obsessivo e controlador. Apesar disso, sua melodia e o lirismo de seus versos a fazem uma das mais tocantes canções de amor dos anos 80. Numa época dominada pela paranóia do Big Brother, previsto no livro “1984”, de George Orwell, nem as composições românticas escaparam ao tom de vigilância e controle que pairava. “Every Breath You Take” foi lançada no disco “Synchronicity” em 1983.


There Is a Light That Never Goes Out (The Smiths)

Capa do álbum The Queen is Dead do The Smiths
Reprodução
“There Is a Light That Never Goes Out” é uma obra-prima da cultura pop. Os versos de Stephen Morrissey, um dos mais importantes e líricos letristas do rock, e a inspiração musical de Johnny Marr resultaram numa canção que mudou a vida de muitos adolescentes nos anos 80. A narrativa sobre rejeição, conflito familiar e fuga com a pessoa amada, no melhor estilo James Dean, transcendeu aquela década. A sensibilidade dos Smiths para transformar em belas canções as angústias e as melancolias juvenis tinha atingido seu ponto mais alto. O tom dramático e poético de versos como “to die by your side, is such a heavenly way to die” soava como se eles tivessem sido escritos para cada adolescente apaixonado no planeta. Uma canção sublime para todos que têm um coração batendo dentro do peito. “There Is a Light That Never Goes Out” aparece no álbum “The Queen is Dead” lançado em 1986.


Kiss (Prince)

Numa época cheia de boas novidades, Prince foi um dos mais inovadores e ousados artistas que despontaram. Seu indiscutível talento musical e sua inventividade produziram canções que misturaram e transcenderam o rock, o pop e a soul music. “Kiss” é um dos melhores exemplos de seu estilo excêntrico e revolucionário. Com uma irresistível batida funk, misturada a uma sonoridade estranhamente dançante, a canção transborda sensualidade e rapidamente atingiu o topo da parada de sucesso. Afinal, era difícil resistir ao seu balanço e à letra que falava que a garota não precisava ser bonita ou rica, que o que realmente importava era o seu beijo. “Kiss” faz parte do álbum “Parades” lançado em 1986


Walk This Way (Run DMC / Aerosmith)

O rap estava em ascensão desde o final dos anos 70, principalmente junto à população negra e pobre de Nova York. Mas foi numa inusitada fusão do rap com o rock que ele começou a ganhar o mundo. “Walk This Way” foi lançada originalmente em 1975 pelo Aerosmith. Mas em 1986, o Run DMC, um dos mais influentes grupos de rap da cena hip-hop, fez uma versão da canção que transformou o rock em rap e revolucionou ambos os gêneros. O grupo já tinha feito essa mistura em canções anteriores, mas não com o mesmo sucesso e efeito que atingiram em “Walk This Way”, na qual contaram com a colaboração dos integrantes do Aerosmith. “Walk This Way” aparece no álbum “Raising Hell” lançado em 1986.


With or Without You (U2)

Nos anos em que o U2 despontou com suas canções engajadas, como “Pride”, “Sunday Bloody Sunday” e “New Year’s Day”, é uma canção de amor da banda que figura como uma das melhores da década. Sobre um baixo pronunciado e um andamento musical crescente, os versos falam sobre a ambivalência de um relacionamento amoroso. Com um tom melancólico, Bono canta emotivamente que não pode viver com ou sem a pessoa amada. A canção foi a primeira a colocar o U2 no topo da Billboard. “With or Without You” está no álbum “The Joshua Tree” lançado em 1987.

Capa do álbum Kiss Me Kiss Me Kiss Me do The Cure
Reprodução
Álbum "Kiss Me Kiss Me Kiss Me", do The Cure, que traz "Just Like Heaven"

Just Like Heaven
(The Cure)


Ela é uma das mais belas declarações de amor feitas nos anos 80. Dançante, com uma inconfundível guitarra conduzindo sua linha melódica, “Just Like Heaven” é um devaneio sobre a paixão. Os versos compostos por Robert Smith, para ou sob influência de sua namorada que o acompanhava nas gravações do The Cure no sul da França, compõem quase que um conto de fadas contemporâneo. Um delírio que mistura sonho e realidade para cantar sobre uma paixão tão bela e intensa quanto o céu. Versos que têm o poder de construir em nossa imaginação cenas cinematográficas comparáveis aos dos melhores filmes românticos já realizados. “Just Like Heaven” foi lançada no álbum “Kiss Me Kiss Me Kiss Me” de 1987.


Like a Prayer (Madonna)

Capa do álbum Like a Prayer de Madonna
Reprodução
Os últimos momentos dos anos 80 foram coroados por um dos melhores trabalhos da rainha do pop. Definitivamente, a música pop se consagrava como arte num disco que misturou rock, soul music e gospel. “Like a Prayer” foi a mais bem-sucedida e polêmica canção do álbum. A sacrilégica ambigüidade da letra, que mistura elementos sagrados e profanos, o coro gospel, a batida sensualmente dançante, o uso de elementos da música eletrônica e um refrão prá cima e grudento, como requer uma boa canção pop, fizeram de “Like a Prayer” um sucesso imediato. O polêmico videoclipe que acompanhou o lançamento da música trouxe cenas sensuais envolvendo Madonna e um santo negro, ela dançando em frente a cruzes queimando, referência aos estigmas de Cristo e masturbação no interior de uma igreja. “Like a Prayer” faz parte do álbum homônimo lançado em 1989.

COMO FUNCIONAM AS GUITARRAS ELÉTRICAS

Introdução


Foto cedida Gibson Guitars
A guitarra elétrica Gibson Flying V
Sob o ponto de vista da cultura popular, a guitarra elétrica é uma das invenções mais importantes do século XX. Ela define mais do que qualquer outro instrumento os tons e as características do rock and roll, mas na primeira vez que ela apareceu nos anos 30, poucas pessoas notaram seu potencial. Levou um bom tempo até o instrumento encontrar seu espaço na música americana.

Apesar de seu lento início, a guitarra elétrica encontrou seu espaço, inspirando e definindo estilos de música completamente novos. Ela continua sendo o instrumento mais importante no rock e o mais famoso que já saiu dos Estados Unidos.

Neste artigo, aprenderemos exatamente como a guitarra elétrica funciona e também discutiremos o sistema que ela e o amplificador criam juntos. A guitarra e o amplificador, quando trabalham juntos, produzem uma incrível variedade de sons.

Se você já comparou uma guitarra elétrica com um violão, sabe que eles têm várias coisas em comum. Ambos têm seis cordas que são afinadas por tarraxas e também têm trastes em um longo braço. As diferenças são encontrados no final do corpo do instrumento.


Foto cedida Gibson Guitars
A guitarra elétrica Gibson Flying V e a Les Paul clássica

Algumas guitarras elétricas têm o corpo oco ou semi-oco, com a mesma cavidade de ressonância de um violão, mas as guitarras elétricas mais populares têm corpos sólidos. O som é produzido por pickups magnéticas e controlado por vários botões. Se você puxar a corda de uma guitarra elétrica que não está ligada, mal escutará seu som, pois não há como amplificar as vibrações da corda sem um quadro de ressonância e um corpo oco. Veja Como funciona o violão para mais detalhes.

Para produzir som, uma guitarra elétrica sente as vibrações das cordas eletronicamente e emite um sinal eletrônico para um amplificador e um alto-falante. Os sensores ficam numa pickup magnética, montada sob as cordas, no corpo da guitarra. Uma pickup magnética simples é assim:


Uma corda vibrante atravessa o campo de um ímã em barra da pickup, produzindo um sinal em sua mola.

Esta pickup consiste de um ímã de barra envolto por 7 mil voltas de um fino fio metálico. Se você leu Como funcionam os eletroímãs, você sabe que cordas e ímãs podem transformar a energia elétrica em movimento. O contrário também é verdadeiro. No caso da guitarra elétrica, as cordas metálicas vibrantes produzem uma vibração correspondente a do campo magnético do ímã, causando uma corrente vibratória na mola.

Existem vários tipos diferentes de pickups. Por exemplo: algumas pickups têm só uma barra de ímã embaixo das seis cordas e outras têm uma peça polar para cada corda, como esta:


Algumas pickups usam parafusos para que a altura de cada peça polar possa ser ajustada. Quanto mais perto a peça estiver da corda, mais forte é o sinal.

A mola da pickup envia este sinal por um circuito muito simples na maioria das guitarras. O circuito é mais ou menos assim:


O maior resistor variável ajusta o tom. O resistor (normalmente 500 kilo-ohms max) e o condensador (0,02 microfarads) formam um filtro simples de baixa passagem. O filtro suprime as altas freqüências e, ao ajustar o resistor, você pode controlá-las. O segundo resistor (normalmente 500 kilo-ohms max) controla a amplitude (volume) do sinal que atinge a tomada. Partindo da tomada, o sinal vai para um amplificador, que faz o alto-falante funcionar.


Foto cedida Gibson Guitars
O corpo desta guitarra elétrica Gibson Gary Moore Signature tem várias pickups.

Muitas guitarras elétricas têm duas ou três pickups diferentes localizadas em diversos pontos de seu corpo. Cada uma terá um som diferente. As várias pickups podem ser emparelhadas, sincronizadas ou não, para produzirem variações extras.

Amplificadores e distorção
A maioria das guitarras elétricas é completamente passiva, ou seja, elas não consomem eletricidade e você não precisa ligá-las numa fonte de energia. (algumas têm eletricidade "ativa", que vem da bateria inclusa). A vibração das cordas produz um sinal na mola da pickup e é o sinal sem amplificação o que vai da guitarra para o amplificador.


Foto cedida Gibson Guitars
O amplificador Gibson GA-15

Foto cedida Gibson Guitars
O amplificador Gibson GA-30RVS


Foto cedida Gibson Guitars
O amplificador Gibson GA-30RVH
A função do amplificador é fazer com que o sinal da guitarra seja ouvido, aumentando-o o bastante para fazer um alto-falante funcionar. O que é fascinante nos amplificadores das guitarras elétricas é que eles realmente fazem parte do instrumento.

O papel do amplificador de uma guitarra elétrica é completamente diferente do amplificador de um stereo system. Um amplificador stereo deve ser transparente: sua tarefa é reproduzir e ampliar o som com a menor distorção possível. Já no amplificador da guitarra elétrica, os músicos normalmente procuram pela distorção, bem como por um som "limpo". A distorção acontece quando o sinal do circuito de um amplificador é muito potente para aquele sistema. A distorção é, na verdade, parte do som desejado, e muitos amplificadores são projetados para que os guitarristas possam controlar o nível desta distorção.

Os músicos também podem aproveitar os laços de realimentação entre o amplificador e a guitarra. Se o som que sair do amplificador e do alto-falante for alto o bastante, ele faz as cordas da guitarra vibrarem. O músico pode dar uma nota com a guitarra e o amplificador fará com que a corda continue vibrando sem limites. Ambos os conceitos, distorção do amplificador e realimentação; são únicos para a guitarra elétrica.

Você conseguirá ouvir os efeitos da distorção nestes três exemplos:

  • guitarra elétrica sem distorção: uma guitarra Gibson ES-175 com pickups '57 Classic Humbucker
  • guitarra eléctrica com pouca distorção: guitarra Les Paul Custom com pickups 490R e 498T
  • guitarra eléctrica com alta distorção: guitarra Gibson SG '61 Reissue com pickups '57 Classic Humbucker
Um amplificador normal tem no mínimo três partes:
  • um pré-amplificador
  • um amplificador elétrico
  • um alto-falante
Alguns amplificadores também têm efeitos e circuitos ressoantes entre o pré-amplificador e o amplificador elétrico.

A tarefa do primeiro é aumentar o sinal da guitarra para que ele impulsione o segundo. Pelo fato de a guitarra elétrica ser passiva, o seu sinal não tem força o suficiente para impulsionar diretamente o amplificador elétrico.

Uma coisa interessante sobre os amplificadores de muitas guitarras elétricas é o uso de tubos de vácuo. Os tubos de vácuo (em inglês) têm padrões de distorção e características que são conhecidas e adoradas por muitos músicos, que procuram por amplificadores com tubos e circuitos de amplificadores específicos (por exemplo: amplificadores Class A versus Class AB) (em inglês) para conseguirem o exato som que tanto procuram.

Histórico da guitarra elétrica
Os engenheiros começaram suas experiências com instrumentos elétricos a partir de 1800, usando caixas de som e pianos, mas as primeiras tentativas num amplificador não funcionaram. O desenvolvimento da amplificação elétrica só ocorreu com o surgimento da indústria do rádio nos anos 20.


Fotos cedidas Gibson Guitars
Peter Townsend e a guitarra PeteTownsend Signature SG, da Gibson

Um dos primeiros inovadores foi Lloyd Loar, um engenheiro da Gibson Guitar Company. Em 1924 ele desenvolveu uma pickup elétrica para as cordas da viola e do baixo. No projeto das pickups de Loar, as cordas passavam vibrações pela ponte e depois para o ímã e a mola, que as registrava e passava o sinal elétrico para um amplificador. A primeira guitarra elétrica da qual se fez propaganda, feita pela Stromberg-Voisinet Company em 1928, utilizava uma pickup parecida, com as vibrações sendo adquiridas do quadro de ressonância.

O objetivo destes inovadores era ampliar o som natural da guitarra, mas o sinal era muito fraco. Somente quando os engenheiros usaram um sistema de pickup mais direto, no qual os eletroímãs registravam a vibração das cordas, aí a guitarra elétrica moderna se tornou realidade. O primeiro modelo comercializado com sucesso, então chamado de "Frigideira" foi desenvolvido e comercializado por George Beauchamp e Adolph Rickenbacker em 1932.


Diagrama da patente original da Gibson, 1937

A modelo "Frigideira" Rickenbacker era um modelo havaiano que cativou imediatamente os guitarristas deste estilo. A guitarra elétrica padrão ou de estilo "espanhol", entretanto, soava tão diferente do violão, que demorou para ser aceita. O primeiro artista que desenvolveu um estilo único de tocar as guitarras elétricas foi Charlie Christian (em 1939). Ao mesmo tempo, algumas pessoas começaram a testar novos tipos de guitarras elétricas usando as mesmas pickups projetadas anteriormente, porém montando a pickup num pedaço sólido de madeira. Les Paul, que já era um guitarrista conhecido, construiu uma guitarra numa peça 4-por-4 de pinheiro e a apelidou de "Lenha". Leo Fender, um antigo reparador de rádios, introduziu uma guitarra elétrica de corpo sólido em 1950 e Gibson introduziu um modelo endossado pelo próprio Les Paul em 1952. As guitarras de corpo sólido não tiveram os problemas de realimentação que caracterizaram as guitarras elétricas ocas e, dessa forma, tiveram maior aceitação.

Nos anos 50 e 60, as estrelas do rock usavam projetos de Gibson e Paul, bem como a famosa Stratocaster da Fender, algo que permaneceu na cultura americana. Desde então, cada geração tem encontrado novas formas surpreendentes de tocar este instrumento. Sem dúvidas, o seu potencial não tem limites.

Mensagem 3D

Mensagem instantânea 3D

Por Marcus | 20 de janeiro de 2009

Realidade. Este é o significado da webcam 3D Minoru, lançada pela inglesa PDT Ltd na CES 2009. A webcam proporciona aos usu;arios a experiência de ver transmissões 3D durante um bate-papo em seu programa de mensagens instantâneas favorito. A webcam é uma peça com duas câmeras separadas uma da outra pela distância entre os olhos humanos, para o efeito estereoscópico. A webcam tem um encaixe que permite que ela fique sentada ou em pé na mesa, ou presa ao monitor. Para que o efeito 3D funcione, o usuário tem de vestir um dos cinco pares de óculos coloridos especiais que acompanham o produto. A webcam pode fazer fotos e gravar vídeos para o YouTube, além de poder ser usada como uma webcam 2D normal.

Webcam 3D Minoru

Minoru, que significa realidade, pode ser usado com Windows Live Messenger, Skype, AOL instant messenger, OoVoo e outros softwares de videoconferência. O fabricante aceita reservas em seu site (49,90 libras) ou pelo site da Amazon (US$ 89).

Realismo Fantástico

Realismo fantástico

Por Gisele Ribeiro | 2 de fevereiro de 2009

Você está de tocaia, esperando o inimigo aparecer para dar um tiro certeiro e, de repente, sente um impacto no peito. Logo em seguida, outro impacto na cabeça. Você está morto! E o jogo, acabado para você. A indústria dos games está cada vez mais próxima do realismo nos jogos de ação. Agora, além de gráficos que deixam o jogo parecido com um filme, o jogador pode sentir que faz parte da ação. A TN Games desenvolveu um colete e um capacete que permitem ao jogador sentir o impacto das balas quando é atingido no peito ou na cabeça. O colete 3rd Space FPS Vest contém oito zonas ativas que simulam a direção e a força de balas, explosões esmagadoras e a sensação de medo provocada por cutucões quando acontecem no jogo. Já o capacete, que está para ser lançado, faz o jogador sentir o zunido das balas e o impacto de tiros na cabeça.

Colete e capacete são compatíveis com os principais jogos de tiro do mercado, como Half-Life, Unreal e Crisis, e com sistemas com Windows a partir do XP. Quem comprar o colete, que custa US$ 139 no site do fabricante, também leva pra casa um compressor de ar, os jogos Call of Duty 2 e 3rd Space Incursion. O capacete HTX Helmet ainda não tem preço definido.


História do Grêmio

A história da fundação do Grêmio é das mais curiosas. Consta que, no começo do século 20, ingleses e alemães que jogavam em um clube de Porto Alegre resolveram fazer uma exibição. Em dado momento, a bola do jogo furou, e os atletas tiveram de pedir uma emprestada a um espectador, Cândido Dias da Silva. Após a partida, Cândido recebeu uma aula de futebol dos jogadores e ouviu deles as instruções para montar um clube de futebol. Dias depois, ele estava junto com outros 31 rapazes fundando o Grêmio Football Porto-Alegrense, em 1903.

O primeiro passo da agremiação foi a compra de um local para a prática da modalidade. A Baixada dos Moinhos de Vento foi adquirida em 1904 e serviu como palco para a recém-fundada equipe por muitos anos. Em campo, ia amealhando glórias simples ao vencer seus principais rivais em confrontos de menor importância. Isso porque o primeiro campeonato organizado do Rio Grande do Sul só seria criado em 1910 (Liga de Clubes de Porto Alegre).


Grêmio

Nome: Grêmio Football Porto-Alegrense

Apelido: Imortal Tricolor

Data de fundação: 1903

Localização: Largo dos Campeões, s/n, Porto Alegre-RS

Estádio: Olímpico

Maior Artilheiro: Alcindo (264 gols)

Principais Títulos

Campeonato Gaúcho: (35) 1921, 1922, 1926, 1931, 1932, 1946, 1949, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1977, 1979, 1980, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1993, 1995, 1996, 1999, 2001, 2006 e 2007.

Copa Sul: (1) 1999.

Campeonato Brasileiro: (2)1981 e 1996.

Campeonato Brasileiro da Série B (1): 2005.

Copa do Brasil: (4) 1989, 1994, 1997 e 2001.

Taça Libertadores da América: (2) 1983 e 1995.

Mundial Interclubes: (1) 1983.

Recopa Sul-Americana: (1) 1996.

Destaque na temporada 2007: Diego Souza.



Antes disso, o Grêmio já dava início a uma das maiores rivalidades do país. Em 1909, enfrentou pela primeira vez o Sport Club Internacional, arrasando-o com o sonoro placar de 10 a 0. Pelo campeonato da cidade, conseguiria, nos anos 1910, logo estabelecer domínio. Foi pentacampeão entre 1911 e 1915. Até o fim da década, ainda venceria a disputa mais uma vez (1919).

Nos anos 1920, com a criação do Campeonato Gaúcho, estenderia a hegemonia para o Estado. Com Lagarto e Ramon no ataque, chegaria ao bicampeonato em 1921 e 1922, além de outra taça em 1926. Era o estabelecimento de uma dinastia, já que a equipe tricolor chegava regularmente às decisões e invariavelmente estava entre os melhores.

Outros Estados sentiram a força do Grêmio nos anos 30. À época bicampeão gaúcho (1931 e 1932), o Grêmio testou suas forças contra equipes de outros estados, e até de outros países. Foi feliz. Venceu o Atlético-PR (campeão paranaense), o Santos (campeão paulista), o Botafogo (campeão carioca), o Wanderers (campeão uruguaio) e o Independiente (campeão argentino). Era apenas a primeira das muitas digressões de sucesso do clube pela América.

Aquele momento positivo, porém, estava em xeque pela discussão a respeito da profissionalização ou não dos jogadores. Enquanto o eixo Rio-São Paulo aceitava a mudança no começo dos anos 30, o Rio Grande do Sul só embarcaria na nova onda em 1937, com a criação da Especializada, um departamento profissional filiado à Federação Brasileira de Futebol, em desacordo com a Federação Rio-Grandense de Desportos.

Durante dois anos, existiram dois Estaduais paralelos, que competiam entre si. O Grêmio, ao lado da Especializada, sagrou-se tricampeão metropolitano (1937 a 1939), mas perdeu o Campeonato Gaúcho. Era uma preparação para o que aconteceria na década seguinte.

Mesmo com mais experiência em torneio de grande porte, o Tricolor perderia espaço para o arqui-rival Internacional, que dominou os anos 40 (venceu oito dos dez troféus em disputa). Ao Grêmio restaram as conquistas de 1946 e 1949, solitárias naquele período. Como consolação, mais uma glória internacional e a construção do Estádio Olímpico, à época o maior do país na categoria dos privados, em 1954. Venceu também, em pleno Centenário, o Nacional, do Uruguai, por 2 a 1, na comemoração dos 50 anos do rival.

A confirmação da ascensão veio na segunda metade da década de 50, quando o Tricolor, depois de anos de domínio do Internacional, conseguiu duas seqüências de títulos no Campeonato Gaúcho (cinco de 1956 a 1960 e sete de 1962 a 1968). O hepta, aliás, era uma honra jamais alcançada por nenhuma outra agremiação do Estado. Tudo isso sob o comando de Airton Pavilhão e Alcindo, dois dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do clube.

Paralelamente, o Grêmio angariava posições no cenário nacional. Era a equipe gaúcha de maior projeção no país, tendo sido semifinalista da Taça Brasil em três ocasiões (1959, 1963 e 1967). Cedeu também, o lateral-esquerdo Everaldo para a equipe titular do Brasil na Copa do Mundo de 1970, na conquista do terceiro título mundial. Era o primeiro jogador de um time do Rio Grande do Sul a conseguir tal feito.


Legenda

Viu, porém, o maior rival montar o maior time de sua hi­stória. O Inter da década de 70, com Falcão, Valdomiro, Carpegiani e Figueroa, conquistou até o Brasil (bicampeão brasileiro em 1975 e 1976), e dominou ainda mais o Rio Grande do Sul. Conquistou oito títulos estaduais consecutivos (quebrando o recorde gremista da década anterior) e ofuscou o Tricolor.

A volta por cima viria nos anos 80. Com um time experiente, bicampeão gaúcho em 1979 e 1980, o Grêmio conseguiu seu vôo mais alto em 1981. Com um time que tinha jogadores de destaque como Renato Gaúcho, Hugo de León e Paulo Isidoro, foi campeão brasileiro pela primeira vez na sua história. Na decisão, superou o poderoso São Paulo (bi estadual) com gol de Baltazar no Morumbi.

Era o início de uma época de sucessos. No ano seguinte, veio a estréia na Libertadores, que instigou os torcedores. No Brasileiro, a o segundo troféu esteve perto, mas escapou na final diante de um Flamengo diferenciado, com Zico, Andrade, Júnior e companhia.

A revanche veio em 1983. Com um time reforçado por Paulo César Caju e Tita, o Tricolor eliminou os cariocas na primeira fase da competição continental. Na decisão, superou, em confronto emocionante no estádio Olímpico, o famoso Peñarol, do Uruguai. No fim do ano, o grande momento foi ampliado.

Principal jogador daquela equipe, que já tinha Mário Sérgio, Renato Gaúcho fez a diferença contra o Hamburgo, da Alemanha, na final do Mundial Interclubes do Japão. Sob o comando de Valdir Espinosa, o garoto, revelado nas categorias de base do Olímpico, marcou os dois gols brasileiros no 2 a 1, decidido na prorrogação. Era a consagração da geração vencedora, que, assim, superava o arqui-rival Inter, que se gabava do bicampeonato brasileiro.

Depois da glória, porém, sempre há uma desaceleração. Aos poucos, os destaques da equipe foram deixando o clube. De León transferiu-se para o Corinthians em 1985, Renato para o Flamengo em 1986 e Paulo César Caju se aposentou também naquela época. O Grêmio deixou, então, de brigar pelos primeiros lugares em nível nacional, tendo de voltar-se ao Rio Grande do Sul. Aproveitando-se de mau momento do rival Inter, foi pentacampeão estadual entre 1985 e 1990, com Jorge Veras como principal artífice das conquistas.

Ainda naquela década, mais precisamente em 1989, venceu a primeira Copa do Brasil, com jovens como Cuca e Caio no elenco e o experiente Mazarópi no gol. Esses, no entanto, também deixariam logo o Olímpico, que viveu sua primeira experiência realmente traumática em 1991.

Com uma campanha medíocre (19º de 20 participantes), o Grêmio foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Em 1992, disputou a Segundona e não conseguiu o acesso em campo, mas foi erguido pelo tapetão dos dirigentes, que “reorganizaram” a lista de participantes no ano seguinte.

A má fase, então, deu lugar a um novo Grêmio. Com Luiz Felipe Scolari no comando, o Tricolor viveu um de seus melhores momentos na história. Começou vencendo a Copa do Brasil de 1994, em final contra o Ceará. No ano seguinte, na Copa Libertadores, o time de Dinho, Adílson, Danrlei, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Arce e Jardel eliminou o poderoso Palmeiras no caminho da final contra o Nacional, da Colômbia.

Na decisão, fez 3 a 1 em Porto Alegre, e garantiu o caneco com um empate por 1 a 1 fora de casa. No Japão, contra o Ajax, da Holanda, segurou o empate por 0 a 0 com um a menos, mas perdeu o Mundial Interclubes nos pênaltis.

Já sem Jardel, era a hora do time de Felipão atestar a presença no cenário nacional. Em 1996, com a base campeã continental do ano anterior, venceu a Portuguesa na final e garantiu seu segundo título brasileiro. O troféu derradeiro daquela geração seria a Copa do Brasil de 1997. Depois de uma eliminação melancólica para o Cruzeiro na Libertadores, o time tricolor, sob o comando de Cláudio Duarte e com Carlos Miguel inspirado, superou o Flamengo na decisão.

Começava, então, um breve período de incertezas. Por dois anos, o Grêmio não brigou por nada, ficando longe dos principais clubes do país. Cresceu em 1999, com a revelação de Ronaldinho Gaúcho. O fenômeno foi à seleção brasileira com rapidez e recolocou o clube no caminho das conquistas. Decidiu o Gaúcho daquele ano com show na final contra o Inter e comandou a equipe semifinalista na Copa João Havelange (Brasileiro) de 2000.

Sua saída conturbada, em 2001, para o PSG, da França, não desarmou a estrutura montada. Com o novato Tite no comando, o Grêmio de Marcelinho Paraíba e Zinho fez grande campanha e foi novamente campeão da Copa do Brasil, desta vez sobre o Corinthians. No ano seguinte, chegou às semifinais da Libertadores, mas foi derrotado nos pênaltis pelo Olimpia, do Paraguai.

Mais uma vez, o bom momento precedeu o fracasso retumbante. A mesma equipe que brigava pelo título continental em 2003, ano do centenário gremista, lutou para não cair no Brasileirão, escapando só na última rodada. Os dirigentes, porém, não aprenderam com os próprios erros, e o time repetiu o desempenho em 2004, desta vez caindo para a Segundona.

O fundo do poço parecia bem perto. O Grêmio não só estava prestes a disputar a Série B como também ia mal no Gaúcho, sendo eliminado pela Ulbra. Trouxe, então, o novato Mano Menezes para o comando técnico. O resultado foi uma equipe aguerrida, comandada pelo jovem Anderson, que conseguiu, de maneira heróica, o acesso e o título.

No dia 26 de novembro de 2005, precisava de um empate contra o Náutico, em Pernambuco, para voltar à elite. Aos 35min do segundo tempo, já com um homem a menos, viu o árbitro marcar um pênalti a favor dos donos da casa. Revoltados, os jogadores tricolores paralisaram o confronto durante 20 minutos, que resultaram em outras três expulsões. Gallatto, porém, defendeu a cobrança, aliviando os torcedores, que passaram a comemorar o gol de Anderson no contra-ataque.

Aquela geração recém-promovida faria história dois anos depois. Após um bom Brasileiro que garantiu vaga na Libertadores, o Grêmio conseguir ir à final continental eliminando Santos e São Paulo no caminho, mas acabou caindo diante do Boca Juniors.


Mascote

A mascote do Grêmio é um mosqueteiro vestido com as cores do clube, criado pelo cartunista Pompeo na década de 40.